Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias.
E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe.
Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá.
Lucas 12:35-37
Certa vez me perguntando sobre o porquê Jesus ensinava através de parábolas, aprendi que o mestre (professor) assim fazia porque seus discípulos (alunos) eram tão pequeninos que só podiam aprender didaticamente através de recursos visuais. Assim como no ensino primário aprendíamos a formar as palavras completas através do simples alfabeto, Jesus de forma singela e amorosa ensinava sobre o seu Reino, através de uma linguagem cotidiana, na qual os mais íntimos podiam entender. Ele é o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último do alfabeto de Deus que dá sentido às Escrituras. E a parábola do Servo Vigilante não foge a esta percepção. Estamos vivendo dias trabalhosos na Obra do Senhor. Ele convocou servos para administrarem os seus bens (assim como mordomos) com diligência e amor. Porém há muitos que perderam o temor e passaram a administrar a casa relaxadamente. Neste ambiente de insensatez e frieza espiritual, o Pai da casa instrui os seus servos fieis a cingirem os lombos – manterem-se firmes na verdade da Palavra, em meio a tantas mentiras e hipocrisias – e a acenderem suas candeias – com o coração cheio da vida que há no sangue de Jesus, para que estejam vigilantes ao momento profético da volta do seu Senhor. Somente assim seremos bem-aventurados (felizes) por podermos ter um lugar à mesa farta do Pai, sendo servidos por Ele por toda a Eternidade. Que nunca deixemos a essência, que é a Palavra (cingir os lombos) e o Sangue (nossas candeias cheias do Espírito). Só assim venceremos, irmãos!
Uma resposta para “Bem-aventurados aqueles servos…”
[…] falei aqui sobre a forma com o Senhor nos ensina. Fico maravilhado com a Palavra de Deus, cheia de figuras e […]
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