Onde está o amor?

Dia desses meditando sobre o texto do irmão Paulo em 1 Coríntios 13, entendi que quem busca com diligência a benção do Senhor, encontra um caminho sobremodo excelente acerca das profundezas de Sua Graça Soberana. Nosso irmão escreveu a uma igreja que conhecia e contemplava a operação do Espírito Santo, assim como nós hoje a conhecemos. Ao contrário de um cristianismo que rejeita a ação do Espírito na atualidade, nós somos um povo que entendeu a profundidade do Salmo 90, quando o salmista diz: “… de eternidade a eternidade, Tu És Deus.” E com o escritor da carta aos Hebreus: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. ” Entendemos então que o Espírito de Deus não mudou. Ele continua operando hoje em nosso meio. Foi assim na Igreja de Corinto, na Igreja Primitiva e é assim na Igreja do Breve. Mas o apóstolo Paulo, inspirado por este Espírito Glorioso, exortou aos Coríntios dizendo que lhes faltavam algo ainda maior: O Amor. Onde está o Amor? Não um amor qualquer, mas o Amor de Jesus. Uma igreja que conhece a operação do Espírito, mas não vive esse Amor, é como um sino (metal) que soa e um címbalo que retine. Não tem som melódico, mas monofônico, sem significado. São sons repetitivos que causam irritação e agridem nossos ouvidos. São sons que querem chamar a atenção, mas não possuem belezas em si mesmo. Dons Espirituais sem o entendimento e vivência do Amor não possuem serventia e acabam trazendo prejuízos ao Corpo de Cristo. O Amor de Jesus não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se ensoberbece, não gera ciúmes, não se alegra com injustiças. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (lembre-se do Amor demonstrado no Calvário – que exemplo!). Ele jamais acaba! Que possamos viver o amor não fingido. Que possamos amar a volta de Jesus, amar a Obra do Seu Espírito, amar a Deus acima de todas as coisas, e o nosso próximo como nós mesmos. Que possamos buscar este caminho excelente, o caminho do Amor.